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  • domingo, 5 de junho de 2022

    A mesa, o pão e os relacionamentos

       Olá!! Tudo bem? Quero te convidar hoje por um passeio lá em Êxodo 16. Tá acontecendo algo muito importante que vai ilustrar mais um pouco do nosso relacionamento com Cristo. (Mas se você já tem estudado Êxodo, pode pular lá para baixo, onde temos algumas lições sobre esse capítulo)
       
       Em Êxodo 16, os israelitas estão saindo de uma terra no qual eram escravizados (Egito) para uma terra da promessa (Canaã). O caminho de uma terra para outra envolve um deserto. Os povo de Israel presenciou muitos milagres de Deus como ver rio se transformar em sangue, mar se abrir, entre outros (Recomendação da leitura de Êxodo), mas quando o povo tem fome, a maioria deles começa a reclamar lembrando que no Egito comiam cebolas, carnes, etc, mas que ali não tinham comida.

    [...] Disseram-lhes os israeli­tas: "Quem dera a mão do Senhor nos tivesse matado no Egito! Lá nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade, mas vocês nos trouxeram a este deserto para fazer morrer de fome toda esta mul­tidão!" [...] (Êxodo 16:3/versão NVI)

       Deus, então, fala a Moisés que fará chover pão do céu. O povo deveria pegar apenas a quantidade que comeria naquele dia porque no próximo o Senhor faria chover de novo (tirando a sexta-feira na qual eles deveriam pegar uma porção para o Sábado também para que pudessem ter o descanso sabático).

    Mas sabe o que aconteceu? Isso aqui:

    "Todavia, alguns deles não deram aten­ção a Moisés e guardaram um pouco até a ma­nhã seguinte, mas aquilo criou bicho e começou a cheirar mal. Por isso Moisés irou-se contra eles." (Êxodo 16:20/versão NVI)

       Eu nem vou reclamar do povo de Israel porque tem dias que vacilo igualzinho a eles, mas podemos receber lições preciosas dadas pelo digníssimo Espírito Santo sobre tudo isso.

    1. Intimidade diária

    Quando o povo recebia o pão que descia do céu, recebiam a quantidade para aquele dia, se o guardassem ele estragava. Agora vamos relembrar da oração que Jesus ensinou: "Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia." (Mateus 6:11/NVI). Jesus não pede o pão de amanhã, mas o de hoje. Agora vamos relembrar de João 6, Jesus está falando de si mesmo e diz a seguinte afirmação: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre..." (João 6:51 parte a/NVI). Com tudo isso, compreendemos que o pão não fala só sobre o alimento físico porquê aquele pão que Deus derramava todo dia, hoje pode ser visto por uma perspectiva mais profunda, agora temos um pão vivo que desceu dos céus e precisamos nos alimentar dEle diariamente: Conhecendo suas palavras através da Bíblia, conversando com Ele através da oração, praticando seus ensinos pelo poder do Espírito de Deus, se envolvendo com Ele diariamente porque podemos ter escutado Ele ontem, mas hoje Ele tem direções para nós. Jesus tirava tempo para orar (Marcos 1:35) e não me cabe na mente como filhos podem passar dias sem orar ou ler a bíblia. Precisamos nos relacionar porquê vamos passar a eternidade nos relacionando com Ele.


    2 - Intimidade gera confiança 

    Se um desconhecido vem até você e diz "me espere no ponto de ônibus, às 13h" poderia não ter nenhuma razão para confiar naquele pedido, mas se alguém que você ama te pedir "me espere nesse ponto, às 13h", imagino que ainda que não entendesse o "por quê", buscaria ir. Qual a diferença? A intimidade com a pessoa que fala. Em 1 João 4:18 diz que "No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo.." (parte a/versão NVI). Eu acredito que quanto mais eu conhecer do Amor que Ele é, ainda que venha o medo de seguir suas direções e confiar no que não vejo, eu vou poder colocar diante dEle essas situações e deixar que Ele mesmo expulse esse medo de mim. Eu não tenho que fazer tudo sozinha, Ele é Deus conosco. ❤ 
    E quando escrevo sobre isso, não estou dizendo que cheguei ao nível de intimidade no qual não sinto o medo passando como um frio em meu corpo, mas que estou buscando prosseguir para o alvo. Vamos juntos? (Efésios 3:17-20)


    3 - A forma como falamos.

    Irmãos quero destacar esse ponto. O erro dos israelitas foi sentir fome? Certamente não! Foi desejarem comer? Também acredito que não, inclusive Deus nos estimula, em sua palavra, a orarmos por aquilo que desejamos (óbvio que a resposta se dará ou não vem dEle):

    "Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta." (Mateus 7:7/NVI)

    Então, imagino que não foi sobre querer comida, mas a forma como pediram.

     "Quem somos nós? Vocês não estão reclamando de nós, mas do Senhor". (Êxodo 16:8/parte b)

    A maior parte do povo não pediu, reclamou!

    Vamos lá, imagina duas situações: alguém quer algo de você, mas ao invés de te pedir vai até outra pessoa na sua frente e fica falando "ele não faz nada por mim, eu estou querendo muito isso e ele nem sequer pensa no quanto eu quero".

    Agora imagina a mesma situação, mas de forma diferente em alguns pontos. A pessoa vai até você, em particular, e diz "sei que você tem seus compromissos, mas preciso disso, você poderia me dar?"

    Faz diferença? Para Deus também!

    Palavras tem poder de vida e morte, tá escrito no livro de provérbios. A forma como falamos tem todo peso, mas muitas vezes podemos negligenciar isso. Nos próprios relacionamentos humanos existe um hábito de reclamar com outra pessoa sobre o que alguém fez ao invés de irmos até a própria pessoa. Precisamos pedir sabedoria no falar e ao orar.

    É isso!

    Enfim, vou encerrando por aqui. Obrigada por ler! E que possamos aplicar pelo poder do próprio Deus cada uma dessas lições. 


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